T4E17 - A Conferência Mutante e A Fúria de um Derrotado

Uma aeronave sai de Teenimac rumo a Bulgária carregando Gárgula, Celine, Blood Ice e Damiani, após estes resolverem alguns empecilhos na grande cidade, o que atrasara bastante a viagem. O voo não apresenta maiores problemas, a viagem é longa mas eles estão preparados para este tipo de situação.

19 de outubro de 2016
09:10 hs, Stara Zagora, Bulgária

A última nave chega à Bulgária, num mesmo ponto onde as outras estão aguardando. Há algum tempo estes mutantes não reuniam tantos em uma única missão.

Alguns estão exaustos, outros nem tanto, mas a chegada de Celine anima a todos. Ela vai em cada um, usando de sua habilidade de cura, e aos poucos todos vão se sentindo muito bem.

Gárgula se mantém ainda na aeronave e de repente sai. Para todos os que o conheceram trata-se de uma nova figura, visivelmente mais jovem. Ele observa o espanto e pega um cantil.

-Estava fazendo o meu chá. Sei que muitos de vocês apreciam suas propriedades medicinais. Vejo que vocês envelheceram um pouco. Como vão todos? E onde está o menino Statäinhoffen?

-Gárgula? Se nós envelhecemos você rejuvenesceu! Achou a fonte da juventude? Bugarski está num hospital com outros membros. Temos que ir lá agora.

-Hagi! O homem que destruiu Fim! Isso é uma história muito simples. Eu tenho um ciclo centenário, ao qual tenho que renovar com um longo sono. Estes dois puderam entender o processo, mas não estou muito animado em falar sobre.

Gárgula distribui em pequenos frascos, para cada um dos membros ali presentes (Titan, Kaboom, Jinx, Damiani, Blood Ice, Suporte, Krisys, Hagi, Celine, Gadget, Spark,Estrela Maior, Val e Tremor). Ao chegar em Tremor Gárgula olha no fundo dos seus olhos e diz:

-Nunca tinha reparado, mas você se parece muito com alguém de muitos séculos atrás, só não lembro quem exatamente. De onde você é mesmo garoto?

Tremor lembra-se de sua viagem ao passado e percebe que nesta forma, gárgula é muito mais forte do que ele é capaz de supor, devido a imensa energia que emana do corpo do gigante.

Os Acordados permanecem na aeronave Canário7 e ela é escolhida para seguir viagem por Hagi, que manda uma mensagem a Gadget:

*Então trouxe estas máquinas e acredita que foi Suporte o criador delas... Cara, isso vai feder!*

A aeronave voa até o local mais próximo do hospital St. Pauli, onde possa pousar.

Todos descem e logo chegam ao hospital. Bugarski cumprimenta a todos pedindo a Hagi para "convencer" as pessoas do hospital para deixar Celine entrar até as duas garotas. O búlgaro chama Gárgula para uma conversa em particular.

Celine entra e cura Nexus com um toque. O garoto sente sua energia mais vibrante do que nunca. Ela segue adentrando no hospital junto a Hagi e Spark, que quer ver sua namorada. Todos os funcionários parecem bem solícitos aos apelos de Hagi, e não há qualquer forma de empecilho à passagem deles dentro do hospital.

A jovem alada encontra as duas garotas e após um processo um pouco demorado cura todas as suas feridas. Harleen pode se levantar e perceber que está como nunca se sentiu, absolutamente livre e Hagi sorri de sua alegria. Eagle também se sente assim, olhando para seu namorado.

Todos os outros permanecem no hall de entrada do hospital.

OBS: - As postagens deverão ser efetuadas até as 22:00 hs de segunda-feira, dia 04/05
-Postagens dedicadas a conversação e interação dos personagens.

Ao chegarmos no hospital, fiquei do lado de fora, enquanto as feridas foram rapidamente levadas para dentro. Algumas pessoas que passavam olhavam torto pra mim e sequer passavam perto, e eu apenas devolvia os olhares, calado.

- Rrr... Não gosto de ficar tão exposto... - digo, já mais controlado. O rosnado foi consciente.

Me sento em posição felina, e fico olhando para os lados, aguardando o retorno delas. Lambo partes de meu corpo, para passar o tempo, e sigo notando os tortos olhares, escutando as palavras pejorativas e me incomodando com os cheiros de algumas pessoas. Essa galera não toma banho não? Ou toma banho de perfume?

Num certo momento, vejo várias pessoas chegando no hospital, e fico atento, com os pelos um pouco eriçados e rosnando. Paro de fazê-lo quando reconheço alguns cheiros, mas ainda assim outros são totalmente desconhecidos por mim. Iria me aproximar de Bugarski, mas ele pareceu ir conversar com o carinha de pedra, então fico ali, olhando para todos, me levantando. Por ser bem mais alto do que todos os outros (2,25m), era fácil me notar, e eu podia ver a todos quase.

- Er... Oi? - digo, meio tímido. A voz rosnada assusta algumas pessoas que estavam perto, embora eu não perceba isso. Olho para uma das pessoas que já conheço (Suporte) e lhe faço uma pergunta: - Quem são esses outros?

A viagem nave vai tranquila, mas ainda ver Gargula numa forma mais nova me causa certo espanto, como ele pode ser tão forte assim, de certo ele pode datar da criação da terra e algo muito antigo e extremamente forte, espero não ter que lutar contra ele nunca mais.
Ao chegar na Bulgária vejo toda a trupe junta menos o bêbado que fez sair do meu escritório para vim ate aqui, comprimento a todos.

Fala galera das antigas e novas, estou de volta, para desdenho de alguns aqui eu voltei.

Guardo o que ganho de Gargula, ao chegar no hospital ando com estrema cautela observando tudo e todos, cumprimentando que esta por perto e que me cumprimentar, para descontrair chego perto, após Gargula saia com Jones falo com Tremor, falo me tom de baixo para que somente tremor posso escutar...

E padre trancou o rabo neh, imagina se Gargula descobre que foi você a lutar com ele naquela época tantão antiga, nesse novo estado dele nem os Canforas junto com Fim podem salvar seu rabo santo...

Ao chegar no hospital, encontro com todos os outros membros da equipe reunidos. Era estranho ver todos juntos no mesmo ambiente, com a diversidade tão grande de gostos, crenças e aparências, era difícil acreditar que nos davamos tão bem. Nem tão bem assim, graças a um comentário desnecessário de Damiani. Reviro os olhos e digo em tom habitual.

-Aposto que você já chegou aqui sendo o fodão. Todos já fomos inexperientes, e ainda somos, de várias formas. Tivemos nossas próprias dificuldades pessoais, mas sempre superamos, como vamos fazer agora, como uma equipe.

Suspiro, um pouco cansada depois de tudo o que havia acontecido. Me sento em um canto brincando com minha arma como se fosse uma boneca.

Após falar com Tremor, escuto uma pequena pequena discussão entre Jinx e Damiani, após eles falarem chego perto da Jinx e digo a mesma.

Jinx, tenha calma com Damiani, ele só quer o bem para equipe, ele sente culpado pela morte da Satele, sua paixão afim de contas.
E precisamos nos unir nesse momento de chaos e você e parte fundamental da equipe.
Então não vejo por que brigar.

Olho no olho de Jinx dizendo espero ela responder, depois sigo ate Damiani e falo com ele.

Cara, estamos no hospital vai ficar fumando aqui dentro?
Olhas os doentes.
Mas Damiani tenha calma, somos uma equipe e sei que duro olhar para pessoal novo e não lembra das mortes que tivemos, vamos da uma chance a eles e confiar na neles, somos uma equipe e alias estamos quase formando uma família pelo tempo que estamos junto.
Não quero te carregar ninguém para túmulo mas acredito que isso não será possível nesse tempo em que vivemos.
Agora eu sei que tu tempo aquele cigarro de ervas verde ae vamos passa para cá quero fumar esse troco antes de lutar.

Vejo que Damiani responde, falando sobre Salete, uma suposta mulher que eu nem sequer havia ouvido falar até agora, e Blood Ice o protege com o mesmo argumento. Não tinha realmente achado ofensivo o que o telecinético havia dito, mas o comentário simplesmente havia sido desnecessário. Percebo que esperam por uma resposta minha, apesar de não ter nada mais a declarar.

-Tanto faz.

Então continuo com meu novo hobbie: bricar com armas mortais.

Antes de ouvir a resposta, percebo que a maioria entra no hospital. Sem hesitar, entro no local e vou próximo de onde dois do grupo discutiam, o grandão e a menina de cabelo rosa, chegando praticamente na hora onde um terceiro, trajado de azul, fala algo que me deixa, no mínimo, interessado no assunto - que já ouvira de longe graças à minha audição aguçada. A bagunça no local era intensa, muitas vozes cruzavam o ambiente, além do som de uma sirene de ambulância que estava me infernizando. Mesmo assim, dá para perceber qual é o assunto da conversa: Harleen e eu.

- Caos? - pergunto, soando semelhante à um grunhido - Por que falam em caos? - prossigo, ficando gradativamente nervoso enquanto falo, rosnando um pouco - E é óbvio que não estaríamos preparados, eu mesmo não faço ideia do que está acontecendo... - dou um soco na parede junto de um rugido - NÃO SEI DE NADA DO QUE ESTÁ ACONTECENDO DESDE QUE ENTREI NAQUELA FLORESTA!

Meu grito - talvez por causa de meu tom de voz felino - chama a atenção de muitas pessoas, que olham assustadas para mim. Dá até pra ver um ou outro saindo de fininho do hospital. Eu fico um pouco ofegante, me acalmando aos poucos. Minha cauda se movia com força, a ponto de atingir a parede algumas vezes e fazer um barulho audível. Podia sentir o cheiro do medo em alguns até, pra perceber que passei do limite.

- Eu não sei nada o que acontece desde o dia dos caras maus

No caminho tenho minha mente convenientemente invadida por Hagi

*Claro que suspeito meu caro, houve uma missão juntamente com o homem de argila, ele manipulou os guardiões e teve sua resposta alem de os guardiões o respeitarem, tentei reproduzir a memoria de um dos guaridões mas ela foi "convenientemente" destruída, fora que ele vem agindo estranho desde lá, mais que o normal dos padrões dele*

Olho para os Centuriões que me acompanham

Não usem suas capacidades bélicas aqui, vamos fazer vocês deixarem de ser o reflexo da maldade humana e mutante, aguardem aqui e se recarreguem

Vejo Damiani e Jinx em um breve desentendimento então vejo Blood Ice

Hugh Irenia, a quanto não o vejo, muito bom ver você tenho novidades para sua fronteira, logo mais te mostro

Chamo Titan

Escuta isso que gravei durante a ultima missão "Gadget me ajuda irmão, nem queria te matar cara, minha religião nem permite isso, me ajuda ai companheiro essas máquinas te escutam, prometo ate te colocar na minha lista de reza do terço. Pelo amor de Deus estou lhe implorando pela minha vida cara."

Começo a rir bem alto

Agradeço ao frasco do chá, mas o guardo para um provável eventualidade, vejo que o pessoal está meio eufórico, o normal deles

Sento em algum lugar longe de Damiani, a fumaça do cigarro me incomoda, pego uma revista que me agrade e começo a ler

*Não sei por que estão tão animado senhor Peter, as coisas não estão boas para o seu lado*

Após uma viagem onde podemos conhecer "os acordados", maquinas que querem ter sentimentos, chagamos de viagem e nos juntamos aos outros para irmos a conferência, Celine e para meu espanto um Gárgula mais jovem, se é que isso é possivel, vão conosco, isso me preocupa um pouco.

*-Não estou gostando disso, se eles estão conosco é porque as coisas não devem estar boas lá...*

Escuto a discussão entre alguns, porém não me importo, tento dormir (o que não faço a um bom tempo), e espero a chegada.

Ao desembarcarmos próximo ao hospital Hagi me diz o que está acontecendo me preocupo e procuro por minha namorada, ao chegarmos ao quarto espero que Celine cuide dela.

Quando ela está bem a abraço forte e a beijo.

-Não me assuste assim mais amor...

Chego a Bulgária depois de tomar uma coça sem tamanho dos robôs, cóloco minha cabeça em ordem e vejo uma persona que não via a algum tempo, gárgula, muito mais jovem e mais forte so pra variar.
_ Você lutava por Saladino e eu lutava pela igreja católica, e uma longa história que provavelmente você não vai acreditar mas era eu sim, voltei no tempo através de uma máquina do tempo criada por Peter, você nao era tão forte quanto e ágora mas o meu nível também nao era dos maiores, lutamos e você por pouco me matou.
Revejo a velha equipe junta com todos os novos integrantes, Damiani cria uma polêmica com Hugh, não presto atenção na conversa mas vejo Peter sendo engraçadinho e fazendo piada com o que falei, e fico bastante envergonhado com o que falei mas era pra salvar a minha vida então não dou muita atenção, aproveito a interação de todos para observar um pouco as discrições.
_ Muito bom lhe ver Hugh, o gárgula e uma lenda viva um ser com poderes muito além do que podemos imaginar, não teria condições de lutar contra ele nem em sonho.

Celine cura meus ferimentos, nuca me senti tão bem em toda a minha vida, não consigo me conter e dou um beijo sobre sua face.

Sai andando de forma saltitante para fora do quardo não me dei ao trabalho de vestir minhas roupas, estava feliz de mais para perder tempo com isso, eu usava uma espécie de avental dado aos pascientes da UTI, ele cobria a parte da frente de meu corpo e deixava minhas costas e nadegas parcialmente à mostra, mas ainda não tinha convido o suficiente em sociedade para ter noções de vergonha.

Ao sair do quarto encontrei uma maquina de rerefrigerantes no corredor, fiquei alguns minutos tentando decifrar a maquina até que finalmente ententi como ela funcionava, dei um soco quebrando o vidro, estendi o braço e peguei uma lata de coca cola, sorri de forma infantil ao solucionar a questão da maquina, gostava de enigmas.

Dei o meu melhor sorriso quando observei tantos rostos conhecidos, e disse aos desconhecidos.

-Olá, me chamo Harleen.

Então notei Tigre levemente desequilibrado e caminhei em sua direção, dei minha lata de refrigerante para Daminhani e dei um abraço no Tigre, não foi um abraço como os dados em animais, dos tipos de abraços onde tentamos sentir os pelos fofinhos, mas sim um abraço entre amigos, ele parecia precisar de um abraço reconfortante.

Braços cruzados e com uma face aonde somente governa uma seriedade sem fim. Acho que é assim que o exterior deve pensar de minha pessoa. Ou, no minimo, parte considerável dele. Isso é bom e adequado aos meus objetivos. Seria uma perda considerável perder essa mascara na totalidade, ter que admitir que estou, potencialmente, emocionalmente comprometido com a operação. Entretanto, talvez fosse exatamente este fato escondido que me permitiu simpatizar, minimamente, com as ideias apresentadas pelo telecinético.
Apesar de tudo, eu não me sentir na necessidade de envolve na discussão. Eu tenho ciência de como o sentimento e a emoção tem o poder de curvar o julgamento da racionalidade. Porém, eu também não posso negar as capacidades dos membros mais novos. Mantendo - me longe dos diálogos, mal respondo aqueles que possam ou não terem falado em relação a mim. Apenas fico sentado em uma cadeira ao fundo, refletindo introspectivamente sobre o futuro:
* Guardiões, eles estavam no veiculo aéreo. Mas, entretanto, ninguém parece ter me direcionado, abertamente, como um fator dos Acordados. Supondo que isso seja alguns Acordados, pode significar que eles possuem amostras. Se algum deles suspeita de meu envolvimento, precisaram dessas amostras para provar e pesquisar. Caso o contrario, culpar - me seria uma acusação delicada e nula de fundamento. A solução é eliminar esse fator o mais rapidamente possível, recuso - me á fazer indivíduos se envolverem em meus erros. Irei solucionar isso, sozinho.*    
Após essa reflexão, levantar - me sutilmente da cadeira irei. Locomovendo - me calmamente e profissionalmente até aonde estaria o Tigre e a Loira no cenário. Dizendo baixamente e velozmente em um quase sussurro para os mesmos:
- Respostas serão dadas. Mas, paciência eu peço do senhor e da senhorita. Não adianta deixar - se ser controlado por emoções mais primitivas. Controle - se, por favor. Ok? A maioria aqui são membros antigos e poderosos, como bem sabe. Gárgula, o que imagino ser uma de suas dúvidas, em um ser perigoso, aliado e que deve ser respeitado. Apenas isso posso dizer com meu conhecimento, desculpe. Entretanto, mais deve ser dito em breve.
Após esse ato. Voltaria a minha posição original. Nas sombras, esperando uma chance para tentar ir, discretamente, para as proximidades da nave. E, sem desejar deixar rastros, entrar nos Guardiões, limpando seu banco de dados e os ativando com potência baixa. O suficiente para atacarem e ainda terem que ser, possivelmente, destruídos em combate.  
Obviamente, nesse processo, me esforçaria ao limite. Tendo cuidado para camuflar minha presença ao telepata, fechando minha mente e usando meus poderes para visar não ser localizado por meios tecnológicos. Mantendo sempre um passo sutil e invisível nas sombras. Porém, fazendo o máximo para não levantar suspeitas.

Titan chega onde estão todos reunidos e escuta a gravação de Gadget

-Hahahahahahah, porra tremor pediu arrego pro Gadget mano hahahaha como vai fazer na hora de rezar vai ser um terço na mão e outro terço na boca Hahahahahaha.

Titan chega perto de Tigre

-Caralho tigre meu velho é a primeira vez que reparo que você é o maior felino que ja vi na vida quase do meu tamanho cara (Titan tem 3,40cm).

Titan escuta Daminia e Jinx

-Hahahahahahah gente porque tanto ódio no coração,sigam o exemplo do titao aqui preguem a paz hahahaha

Então tita ve gargula

-Mestre gargula e essa forma nova ai hahahaha gargula modelo 2016 hahahaha.

Após a resposta de Tremor para Gargula

-Gargula antes que você arranque os braços do padre me tira uma dúvida é verdade que os cavaleiros templários eram todos gays e usaram o tremor como escravo sexual hahahaha.

Titan após cumprimentar todos os presentes logo corre em direção a Celine

-Celine meu anjo e estrela de Teenimac,não sei que batalha está por vir mas com você aqui posso enfrentar toda a falsa igreja sozinho.

Minha ação acaba chamando uma atenção que eu, pessoalmente, não gostaria de ter recebido. Ainda estava ofegante, muitos olhavam para mim, talvez não esperassem essa reação. Mas sabe aquele momento quando você está nervoso e chega alguém que tira totalmente seu nervosismo, as vezes com uma ação bobinha? Pois é... Foi o que Harleen fez comigo.

Enquanto estava lá eu, encurvado, rosnando, ofegante, senti um cheiro se aproximar de mim, e escutava passos leves mas firmes. Seus braços se entrelaçaram no meu abdômen, ainda que não conseguiram se fechar. Já recebi alguns abraços desde que cheguei em Teenimac, só que pareciam que estavam abraçando mais meus pelos ou minha fofura do que eu mesmo. Diferente dos abraços aos quais estava acostumado, não foi meu instinto que me fez ronronar. Outro sentimento, que eu nunca havia sentido. Nunca senti aquilo. Eu olhava para Harleen, e meu nervosismo se tornava outro sentimento, algo que eu não entendia.

- Harleen... mrrowr? - sinceramente, eu estava sem palavras para aquilo. Apenas soltei um leve grunhido, mais parecido com um miado, e lhe devolvendo o abraço, meio desajeitado.

Pouco tempo depois, percebi a aproximação de Suporte, e sua rápida fala, que respondi prontamente.

- Se eu soubesse controlar minhas ações animais, eu ficaria feliz em evitá-las...

Logo depois, o grandão se aproxima de mim. De todos, acho que ele é o único que é mais alto do que eu. Olho para ele, e dou um sorriso meio torto - não dá pra sorrir com uma mandíbula igual a de um tigre.

- E eu não tinha reparado que você era muito mais alto que eu... O que falamos nessas situações? - digo, tentando sorrir ainda, mas bem torto.

Logo depois, volto minhas atenções para Harleen, abraçando ela com força e voltando a ronronar.

Depois de quase morrer, sou socorrida por Celine trazida junto ao resto do time.

Hagi e Spark entram na sala, meu olho se enche de lágrimas ao ouvir as palavras do meu amor.

Retribuo o abraço e o beijo dizendo a ele:

-Me mantive viva por você e por Tim...

Depois de um tempo no hospital, uma mulher entra e me cura. Sinto minha energia mais vibrante que nunca, poderia lutar horas, apesar disso fico meio deprimido. Estava apanhando bastante nas missões, não parecia meu dia de sorte. Precisava de mais treinamento, queria segurar uma bala de mãos vazias, mas isso é demais para alguém de borracha como eu.

Vou até o Hall de entrada do hospital esperar para ver o que acontece.

19 de outubro de 2016
11:00 hs, Stara Zagora, Bulgária


No hall do hospital os feridos se recuperam e há um breve momento de interação. Damiani segue com alguns apontamentos diretos enquanto Jinx os devolve, nada agressivo, Hagi se surpreende com o que Gadget o passa por pensamento, o que o faz pensar por alguns instantes respondendo ao gênio.

*Não vou vasculhar sua mente, me mostre tudo o que tem sobre tal assunto*

Krisys se zanga com Gadget e permanece em um canto enquanto ele se diverte com Titan as custas de Tremor, o que camufla a atitude de Suporte que danifica totalmente os guardiões, apagando seu sistema de dados, os deixando "ocos" os fazendo o questionar com uma voz fraca.

Quem é você ? Não queremos lutas, queremos aprender a sentir, pensar, máquinas podem aprender isso? Os Acordados só querem a liberdade, a consciência e os sentimentos. Acordados querem conhecer John Mycroft !

Gárgula parece não se mostrar interesse pelos acontecimento e segue juntamente com Celine até o quarto de Bugarski, com um sorriso a bela Celine demonstra gostar das palavras de Titan.

Harleen, Tigre, Eagle Eyes e Nexus mostram suas energias recuperadas, Spark que aguardava o despertar da namorada tem um ótimo retorno.

Blood Ice que retorna a pouco tempo espera juntamente com os demais, o restante da equipe parece inerte e não demonstra reações enquanto aguardam.

Uma breve conversa entre Tigre, Harleen, Suporte e Titan segue, o jovem Yannick se mostra mais confuso as condições do que Suporte quando era recém chegado.

As conversas são interrompidas quando uma explosão seguida de tumulto do lado de fora, alguns extremistas contra mutantes avançam contra o hospital, Hagi, Celine, Gárgula e Bugarski não demonstram qualquer reação.

Um coquetel-molotov é arremessado acertando o chão iniciando um incêndio no hospital.

Logo os Centuriões afetados por Suporte se levantam e são rapidamente danificados pelos manifestantes


OBS: - As postagens deverão ser efetuadas até as 22:00 hs de quarta-feira, dia 06/05.

Eu estava confortavelmente feliz naquele hospital, ouvi Suporte dizer algumas coisas, mas a verdade é que eu nao tinha grandes duvidas, haviam muitas coisas das quais não tinha conhecimento mas não dava grande importância,  com o tempo iria entender, a cada dia aprendia novas coisas, quanto à guerra, fazia sentido, eu fui mantida em uma base durante toda a minha vida sofrendo todo o tipo de tortura por um grupo que desenvolvia armas contra mutantes, e não sabemos quantas pessoas mais passam pelo mesmo, até onde sei, fui a unica a ser resgatada, essa guerra já teve seu início a muitos anos e não fomos nós que à declaramos.

O Tigre me abraça e eu fico ouvindo seu ronronar com a cabeça encostada em sua barriga, poderia ficar ali até dormir.

Então vejo a confusão,  vejo as chamas, estico meu corpo, dou pulo apoiando minhas pequenas mãos nos ombros do tigre e dou um rápido beijo em seu focinho antes da gravidade me trazer de volta ao chão.

Saio correndo de volta ao meu quarto e aviso à Spark e Eagle Eyes sobre a situação.

-Temos problemas, estamos sobre ataque, o hospital está em chamas!

Pego rapidamente as minhas coisas, prendo o coldre da magnum sobre a coxa direira, jogo a mochila nas costas e passo a bandoleira da M16 sobre o pescoço, não houve tempo para vestir minhas roupas, saio pelos corredores ainda com o avental da UTI, conduzindo os pacientes e funcionários para fora dos quartos, chutando porta por porta do corredor, ajudando a empurrar as macas até um local seguro.

Atacar um hospital me pareceu uma ação extremamente covarde o que me irritou muito, eu tinha uma clara excreção de ódio sobre a face e parecia saborear a sensação, eu ansiava por algumas cabeças.

após o acontecimento, Gadget veio falar então respondo a ele...

Faz tempo mesmo, estive cuidando da fronteira, e parece que temos muitas pessoas novas na equipe.

Assim que tudo parece resolver, uma ataque surgiu do nada ao hospital.

Ainda dizem que somos o parte cruel e matadora do planeta.

Parto contra as chamas apagando elas com gelo, usando o principio derreter o gelo para vira água assim elas se apagam e também procuro usar os extintor que estiverem no local, assim que o fogo estiver controlado procuro proteger os doentes e afastar as pessoas do local da batalha...

O momento de afeição meu com Harleen acabou sendo bruscamente interrompido por uma invasão no hospital. Minhas orelhas se ergueram na hora - já estavam se movendo conforme eu ouvia o início do tumulto - e me levanto na hora. Em sequência, vem a explosão. Por instinto, salto com tudo para trás, assustado.

- Grargh? - emito um grunhido na hora, olhando para a explosão - O que que houve? - solto a pergunta no ar, sem esperar uma resposta.

Os sons do tumulto cutucavam fortemente meus ouvidos. Eu estava meio perdido, sem saber o que fazer, apenas olhava direto para os manifestantes que invadiam o hospital. Nervoso, corro na direção dos manifestantes e emito um alto e forte rugido, para tentar intimidá-los. Mas minha maior preocupação era: Quem lançou aquela bomba? Talvez fosse possível eu encontrar o responsável a partir de meu faro. Talvez não... Esse seria meu objetivo secundário, na verdade. Primeiramente, precisava defender o hospital.

- Deixem esse hospital em paz - digo, ofegante e rosnando, com as garras pra fora e as presas à mostra, pronto para qualquer coisa, de frente para os manifestantes.

Vejo os robos caindo e isso comprova minha tese, EU os concertei e os recarreguei se cairam e foram danificados tão facilmente só há uma pessoa que pode ter feito isso, vou te proximo de John e cordialmente falo

Obrigado pelas respostas....

Não vejo porque agir tão rapidamente, a equipe está muito bem colocada e dividida, faço apenas um recall dos guardiões e então começo a fazer os reparos

Vocês despertos vão aprender muito comigo, apresentarei vocês a Blood Ice, ele irá trabalhar com cada um de vocês na defesa da fronteira e com toda certeza ele é o homem mais indicado para ensinar lhes sobre emoções

Fico satisfeita em saber da recuperação dos demais membros

*Que os deuses sejam louvados*

Ao me levantar do acento percebo um alvoroço e um incêndio que começa

Diacho

Corro a procura de um extintor para apaga o fogo juntamento com o senhor Hugh